Hoje em dia, todos falam sobre estar inserido no mundo digital e o quanto esse universo online tem feito parte da nossa rotina. A dependência total da internet está cada vez mais próxima, seja no nosso trabalho, na nossa vida, nos relacionamentos, para aquisição de conhecimento e no dia a dia das empresas.
Tudo mundo se considera digital e se posiciona como digital, porém você está certo de que a sua comunicação digital está acessível? Para descobrir isso, precisamos voltar alguns passos e entender o que é acessibilidade.
“Acessibilidade pode ser definida como a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização, em igualdade de oportunidades, com segurança e autonomia, do meio físico, do transporte, da informação e da comunicação, inclusive dos sistemas e tecnologias de informação e comunicação, bem como de outros serviços e instalações.” (Fonte: W3C Brasil)
Isso quer dizer que a acessibilidade digital quebra barreiras e aumenta o alcance da sua comunicação, do seu negócio e proporcionalmente do seu objetivo, sendo ele: vendas, comunicação, branding, atração, capacitação etc. Além de aumentar o seu impacto, no Brasil existem mais de 17,2 milhões de pessoas com deficiência, segundo o UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas).
Imagina incluir esses possíveis usuários para sua mensagem, campanha ou conteúdo?
O Google valoriza muito a acessibilidade para que as pessoas com deficiência possam ter a melhor navegação possível. Os algoritmos gostam e beneficiam páginas acessíveis, pois entendem a utilidade e o benefício para essas pessoas.
Viu quantas vantagens? Agora, só falta você aplicar isso na sua rotina digital.
Quer saber como aplicar a acessibilidade digital?
O guia WCAG 2.2 contém dicas primordiais para seguir um caminho mais inclusivo e acessível. Lembrando que isso é atualizado constantemente, buscando melhorias e evoluções na experiência do usuário.
Para garantir que você, seu negócio ou sua marca estão conversando melhor com as pessoas com deficiência, busque implementar as seguintes dicas:
• Use legendas nos seus vídeos
Um recurso simples que beneficia pessoas surdas, com deficiência auditiva, cognitivas, idosos e alguém que deseja ouvir sem áudio por qualquer outro motivo.
• Contraste
Escolher as cores certas é uma escolha que faz toda a diferença na leitura de pessoas com baixa visão e pessoas idosas. Então, sempre busque usar cores com tons diferentes, alternando entre claras e escuras. Caso esteja em dúvida, existem alguns testadores de contraste que te ajudam nessas escolhas.
• Estrutura
Na hora de montar seu texto, pense na hierarquia, na prioridade dos títulos e adicione os conteúdos como heading tags (marcações de cabeçalho: h1, h2, h3 e assim por diante).
• Textos com áudios
Você não precisa montar um vídeo, toda vez que for fazer um conteúdo, mas pode adicionar um player com o texto do blog, por exemplo, para assim atingir mais pessoas com seu conteúdo.
• Descrições das imagens
Texto alternativo ou ALT são recursos que descrevem as imagens para pessoas cegas ou com baixa visão. Podem ser usadas em sites, publicações nas redes sociais, e-mail marketing e blogs.
• Navegação pelo teclado
Não são todos os usuários que podem usar um mouse ou têm coordenação motora para isso. Então, facilitar o uso da tecla Tab, para rolagem da página ou acesso de links com suas descrições, auxiliam essa navegação.
E aí, você é acessível digitalmente?
Esse é um investimento que não vai só te ajudar em SEO, mas vai abranger o impacto da sua mensagem e consequentemente expandir o seu potencial receptor.
De todos os benefícios, o melhor deles é se posicionar como uma pessoa ou uma marca que apoia e que inclui pessoas, em busca de uma melhor experiência, para todos, no ambiente digital.